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Tendências! Direto da platéia…


Vimos as tendências de moda na semana de Nova York, mas quer saber se as dicas valem para as semanas europeias? 
Mix –
 Sim, muita mistura de estampas nas recentes semanas de moda de Londres, Milão e Paris. Por aqui a misturinha apareceu na criação de looks compostos por saia e camisa, e até os acessórios coloridos entraram no mix.

Transparência – A transparência foi mais forte no final da temporada. As garotas elegeram a transparência das camisas, e a renda é bem vinda nos looks pretinhos.

Couro no verão – Na Europa o couro de verão apareceu com mais força. Aqui as garotas combinam blusas, calças sequinhas e saias rodadas de couro sempre pretos para o look total black.

70’s – A febre mais recente surgiu com tudo nas semanas de moda da Europa. As composições são mais simples e fáceis de copiar, compostos por saia mídi fluída e batinhas, ou vestidos com carinha vintage. São os acessórios que complementam o look 70’s que também surgiram em tons terrosos.

Saia – Diferente das saias cinquentinha da semana de Nova York, na Europa as garotas elegeram a saia lápis sempre acompanhada de blusa por dentro da peça, com a cintura alta e marcada.

Calça – As calças também mudaram um pouquinho. Agora são mais soltinhas, quase pantalona e feitas de tecido bem leve e fresquinho. Quem for bem magrinha pode arriscar a barriguinha de fora.

Fonte: Petiscos by Julia Petit.

Uma semana de moda em quatro passos


Como nem tudo mundo já esteve presente a uma semana de moda, mas quase todo mundo tem o sonho se conhece, nós da Vila & Co. que compartilhamos tantas coisas com vocês, porque não isso, não é mesmo? Para começar, vamos ao backstage, lugar onde tudo (realmente) começa. Eles variam muito de tamanho – em Nova York, por exemplo, chegam a ser galpões com mais de 300 metros quadrados, como foi o da Diesel. Em Londres, podem não ocupar mais que 50 metros quadrados, como foi no desfile da Issa London. (Aqui tem um video tour de lá). Tudo depende da quantidade de profissionais que estarão trabalhando no determinado desfile.

Registros de momentos no backstage ao redor do mundo

Em São Paulo e no Rio de Janeiro, os backstages normalmente são divididos em duas salas: uma para maquiagem e cabelo e outra separada especialmente para as roupas, onde todos os looks que vão entrar na passarela já ficam devidamente organizados e com fotos auto-explicativas de como a roupa deve ser vestida na modelo. Essa divisão é feita para facilitar a vida da imprensa, assim, um jornalista que vai fazer uma matéria de beleza não precisa ficar no empurra empurra com outro que vai fazer moda (ponto para a organização daqui!). É ótimo porque a gente consegue ver a roupa de pertinho, sentir o material e ver detalhes que na hora do desfile não conseguimos captar. Um dos meus momentos favoritos! =) Lá fora, para entrar no backstage é necessário convite, aqui no Brasil é necessário saber quem faz a assessoria de imprensa da marca, chegar cerca de uma hora antes do desfile e ficar na fila para entrar. Acho digno. Porque aqui, com organização, você consegue um bom material para seu veículo. Não existe essa de “sem convite não entra” como é lá fora. As pautas giram em torno de novidades em maquiagem, produções para o cabelo, dicas de beleza, produtos mais usados e por aí vai…

Antes do desfile começar, tem o que chamamos de Fila A. Aqui é onde acontece aquele lado social do evento, sabe? Celebridades, famosos, editoras de moda, fica um zum zum zum de fotógrafos e jornalistas onde acontecem entrevistas informais. Nas semanas de moda lá de fora, existe um convite para entrar na sala de imprensa e pronto. Aqui no Brasil existe o que chamamos de selinho social, um adesivo que é colado no crachá de imprensa e o jornalista é liberado para entrar na sala de desfile apenas para conversar com os convidados, mas não para cobrir a passarela. Um bom momento para perguntinhas rápidas de moda (aos editores de revistas e sites), perguntar para aquela atriz que roupa ela está usando ou novidades profissionais, ou enquetes rapidinhas com personagens da moda.

Depois, temos a passarela. Grande conhecida nossa! Sabe, tem muita gente que diz: “Ah, mas é essa roupa é muito excêntrica eu jamais usaria”. E aí eu pergunto: quando você vai no museu, por acaso, acha um quadro bonito ou feio apenas no caso de ele combinar ou não com a decoração da sua casa? Claro que não! A gente gosta de uma obra de arte pela qualidade da pincelada, pelo traço do pintor, pela mistura de cores na tela, pelo sentimento que ele causa na gente… E não necessariamente pela função que ela pode ter na nossa vida ou não. Gostamos pelo sentimento que causa em nós, e pronto. Com a passarela é mais ou menos assim. A gente não precisa pensar na funcionalidade daquilo, mas devemos levar em conta o apelo estético que determinada coleção tem. Claro que nesse nosso mundo capitalistas, o lado comercial da roupa e como aquilo vai chegar na loja  também conta, e muito – talvez essa seja a matemática que os estilistas tenham que calcular diariamente – mas a idéia, o subjetivo, a imaginação e a criação são os principais pontos de um desfile de moda. Não à toa, é chamado de fashion SHOW!

Para terminar, as pautas conhecidas como “de corredor”. Essas foram as primeiras pautas que fiz na vida gente! =) Eram tipo enquetes, sabe? Perguntando que tendência ia pegar, ou quem ia vencer as eleições dos Estados Unidos e porque, quem a celebridade mais linda do momento e coisas do genêro. Tipo um: povo fala, sabe como? Acho que, atualmente, as melhores versões desse tipo de matéria são as belíssimas fotos de moda de rua que são clicadas durante a semana de moda. O que não deixa de ser um povo fala, só que em verão Sprite! Uma imagem vale mais que mil palavras… Rsrs Vocês já conhecem os mais famosos como Face Hunter (eu já sai lá gente! Tô pavorosa na foto, por isso não divulgo o link, mas estou lá! Haha), Jak & Jil de Tommy Ton, Sartorialist e por aí vai. Aqui no Brasil meus favoritos são Das Ruas, do Modices, e os cliques de Ana Clara Garmendia, no site da Vogue Brasil. Fonte Sanduíche de Algodão.